terça-feira, 23 de março de 2010
Boa educação
Já tinha dado o 1º toque. Tinha até dado o 2º toque. A aluna, do 9º ano, silenciosamente entrou, sem bater na porta e sem pedir licença. Sentou-se e começou a retirar cadernos e manuais, sem importunar ninguém.
No entanto, e porque um professor também deve educar, dirigi-me a ela e, em voz baixa, expliquei-lhe o que estava errado na sua atitude, na sua entrada. Pediu desculpa e a aula continuou.
Quase no final da aula, abrem a porta da sala. Era um membro da Direcção da escola, acompanhado de outra pessoa. Olhou, viu o que tinha a ver e pela mesma fechou a porta.
A aluna olha para mim e diz-me: "- Sabe professora, aprendi com este professor!"
Um bonito exemplo, sim senhor...
No entanto, e porque um professor também deve educar, dirigi-me a ela e, em voz baixa, expliquei-lhe o que estava errado na sua atitude, na sua entrada. Pediu desculpa e a aula continuou.
Quase no final da aula, abrem a porta da sala. Era um membro da Direcção da escola, acompanhado de outra pessoa. Olhou, viu o que tinha a ver e pela mesma fechou a porta.
A aluna olha para mim e diz-me: "- Sabe professora, aprendi com este professor!"
Um bonito exemplo, sim senhor...
domingo, 21 de março de 2010
Cromos
Às vezes tenho o hábito de chamar cromos aos meus alunos.
Atendendo ao clima que se vive hoje nas escolas poderá até me trazer algum prejuízo, mas os alunos já me vão conhecendo e sabem que este termo não tem nenhum sentido perjorativo. Também é certo que nunca nenhum aluno se sentiu incomodado, pois aí eu seria a primeira pessoa a pedir-lhe desculpa.
Às vezes serve mesmo para chamar a atenção, ou até para desanuviar um pouco o ambiente.
No outro dia, numa turma do 9º ano, referi-me a um aluno em particular, ao que ele me respondeu:
"- Sim, sou o número 97!"
E da mochila retira uma caderneta de cromos das equipas de futebol lá da terrinha e lá estava ele, o cromo número 97!
Atendendo ao clima que se vive hoje nas escolas poderá até me trazer algum prejuízo, mas os alunos já me vão conhecendo e sabem que este termo não tem nenhum sentido perjorativo. Também é certo que nunca nenhum aluno se sentiu incomodado, pois aí eu seria a primeira pessoa a pedir-lhe desculpa.
Às vezes serve mesmo para chamar a atenção, ou até para desanuviar um pouco o ambiente.
No outro dia, numa turma do 9º ano, referi-me a um aluno em particular, ao que ele me respondeu:
"- Sim, sou o número 97!"
E da mochila retira uma caderneta de cromos das equipas de futebol lá da terrinha e lá estava ele, o cromo número 97!
quarta-feira, 10 de março de 2010
Cansaço
Sinto-me cansada... Sinto que estou a usar as energias de reserva...
... quando não tenho paciência para os meus alunos...
... quando sinto que as aulas não fluem, eparecemque me saem a conta-gotas...
... quando não consigo processar a informação que vou lendo nos testes, nos relatórios e nos trabalhos de grupo que estou a corrigir...
... quando me sinto sem ânimo para preparar as aulas que ainda tenho de dar...
Eo pior é que, a duas semanas do final do período, ainda existe tanto para fazer e preparar para as avaliações...
Será que vou aguentar???
... quando não tenho paciência para os meus alunos...
... quando sinto que as aulas não fluem, eparecemque me saem a conta-gotas...
... quando não consigo processar a informação que vou lendo nos testes, nos relatórios e nos trabalhos de grupo que estou a corrigir...
... quando me sinto sem ânimo para preparar as aulas que ainda tenho de dar...
Eo pior é que, a duas semanas do final do período, ainda existe tanto para fazer e preparar para as avaliações...
Será que vou aguentar???
terça-feira, 9 de março de 2010
Ainda a minha sósia...
Já falei aqui da minha colega de História. A tal que colegas, alunos e funcionários nos confundiam... no início do ano, pensava eu...
No outro dia, numa turma que temos em comum, pude verificar que a confusão ainda continua...
- "Ó M. entregaste o relatório?"
- "Entreguei professora. Enviei para o seu mail."
- "Mas tu não tens o meu mail!"
Algum silêncio... processamento de informação...
- "Acho que enviei para o mail da professora de História..."
No outro dia, numa turma que temos em comum, pude verificar que a confusão ainda continua...
- "Ó M. entregaste o relatório?"
- "Entreguei professora. Enviei para o seu mail."
- "Mas tu não tens o meu mail!"
Algum silêncio... processamento de informação...
- "Acho que enviei para o mail da professora de História..."
terça-feira, 2 de março de 2010
Trabalhos de Pesquisa
Não sou muito a favor dos trabalhos de pesquisa - os alunos limitam-se unicamente a pesquisar o tema na net, abrem a primeira ou primeiras páginas que o motor de busca disponibiliza e toca a fazer "copy & paste" para o word. Ou então, têm a sorte de encontrar o trabalho realizado por outro aluno, num outro ano lectivo qualquer, publicado num site de trabalhos escolares.
Alguns, ainda têm a "criatividade" de formatar de maneira diferente. Outros há que nem sequer alteram o tipo de letra.
Digamos que por esta altura já estou um pouco farta de ler e corrigir o mesmo trabalho, apenas identificado por nomes diferentes. (Quem me mandou a mim pedir estes trabalhos?!).
Mas o melhor (ou pior, eu sei lá) é estar a corrigir um trabalho sobre as reacções de precipitação, conteúdo abordado na componente de química, e ao virar da página descobrir que o aluno alterou o assunto, passando a "falar" de chuvas e chuviscos...
PS: Para quem quiser saber o que são reacções de precipitação é só espreitar aqui.
Olhares:
Educação e Ensino,
Escola,
Física e Química
segunda-feira, 1 de março de 2010
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