sexta-feira, 27 de julho de 2007

Dúvidas e incertezas

Um professor, que não seja efectivo, obviamente, tem sempre a sua vida em sobressalto. Um ano aqui, outro ali, um mês no Norte, outro no Sul. Parecemos ciganos! Isto pode durar alguns anos, após a conclusão do curso, ou pode prolongar-se quase por uma vida inteira. Neste caso depende sempre do curso, ou seja da disciplina que se lecciona (e que pode estar muito cheia em termos de professores) ou pode ainda dever-se a escolhas que o próprio faça, e que na maior parte dos casos se relaciona com a estabilidade familiar.

Passada a fase do "Contratado", e com sorte, entra-se na fase do QZP (quadro de zona pedagógica). A dita zona corresponde a uma área que pode abranger um distrito inteiro, ou parte dele (dependendo, claro, da sua dimensão). Aqui já se consegue acalmar o coração, aliviar o stress. Sabemos que podemos saltitar de escola em escola, mas pelo menos estamos limitados a uma área. Esta é a minha situação. Sou QZP!

No início deste ano (entenda-se ano lectivo) e com as alterações ao concurso de docentes, os professores ficaram com a ideia de que as colocações seriam por 3 anos lectivos (desde que a escola tivesse horário), com algumas excepções no que dizia respeito aos contratados, onde as regras seriam um pouco diferentes.

Assim pensava eu!
Fiquei colocada na minha 4ª opção, num horário de 18 horas (que no caso de QZP tem de ser sempre completado, nem que seja com horas de substituição, que foi o meu caso).

Trabalhei o melhor que pude, esforçei-me o melhor que soube, cumpri com os meus objectivos! Cada escola tem o seu método de trabalho. A minha não é excepção. Tem coisas boas, tem coisas menos boas. Não me posso queixar muito, afinal, não estou tão longe de casa como muitos, que infelizmente, se encontram em situações bem diferentes (e complicadas também).

Agora ao terminar o ano lectivo, pensei no meu futuro. Se a colocação fosse realmente por 3 anos seria a primeira vez que tal me aconteceria - ficar na mesma escola, provavelmente dar continuidade às minhas turmas.

Questionei o Conselho Executivo e foi aí que as dúvidas surgiram.
Não me dão certezas de ficar, não me sabem sequer dizer se sou ou não obrigada a concorrer. Estão à espera de informações, pois segundo eles, tendo entrado com horário incompleto, não sabem como se irá processar esta situação.

Pelas informações que o Ministério vai debitando, eu não entendo assim. Mas as leituras deste tipo de informações são sempre tão duvidosas, permitem sempre várias interpretações...
Por isso, o meu futuro apresenta-se assim:



...pelo menos até dia 6 de Agosto...

PS: Ontem quando escrei este post ainda não sabia das alterações do Ministério. Afinal os concursos começam a 1 de Agosto. Será isto um bom ou um mau presságio...

terça-feira, 24 de julho de 2007

Choque Tecnológico

No Jornal de Notícias de ontem lia-se o seguinte:

"E se o seu filho passasse a enviar os trabalhos escolares por email aos professores em vez de os imprimir, tirar fotocópias e ir à escola? E se os docentes passassem a trocar documentação entre si e para a secretaria por mail em vez de preencherem inúmeras requisições? Pois será esse o caminho que o Governo inicia hoje, em Lisboa modernizar as infra-estruturas das escolas para que docentes, alunos e funcionários aprendam a beneficiar do que a Internet e as tecnologias lhes podem oferecer - comunicações mais rápidas e sem barreiras espaciais entre toda a comunidade escolar. "

Pode ler o resto da notícia aqui!

Eu acho muito bem que se equipem as escolas, que haja computadores para os alunos, que cada sala de aula tenha um computador e um projector. Muito bem, é de louvar o avanço tecnológico na Educação. Mas não estaremos a "pôr o carro à frente dos bois"?

Ora vamos lá ver:
-quantos alunos nossos têm computador em casa?
-e quantos desses têm acesso à internet?
-quantos pais terão conhecimentos suficientes para enviar mail´s?

E agora o nosso lado:
-terão os professores acesso a computadores e internet que lhes permita o acesso ao mail?
-quem imprime os ditos trabalhos enviados por mail?
-serão reduzidas horas de ensino para se ter tempo para consultar mail´s e demais documentação? Ou serão em horário pós-laboral?
-irão criar gabinetes de trabalho na escola? Ou estarão os professores sujeitos a esperar na "bicha" para conseguir um lugar no computador?

Estas são apenas algumas das questões que me ocorrem, de momento.
Mas existe ainda uma que não me sai da ideia. Os alunos terão de ir à escola? Ou o ensino é feito através de mail? Afinal, qual o papel dos professores?


Este ano lectivo ainda não terminou e o próximo já se prevê eléctrico...

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Oficialmente ainda não...

Férias, oficialmente ainda não. Contudo, acho que posso respirar de alívio.
O grosso do trabalho já acabou, finalmente.
Este final de ano foi um pouco sufocante, não tenho memória de outro assim. Foram dias e noites rodeada de papeis por todo o lado, aflita para conseguir ter tudo pronto a tempo, foram as avaliações e o stress associado, foram os relatórios de retenção e os outros, foram as matrículas, foram as reuniões de departamento infindáveis, foi a base de dados, foi uma série de burocracias...
Uma pressão enorme para conseguir ter tudo pronto dentro do prazo, aflita para terminar o Projecto Curricular de Turma, vulgo PCT, para o entregar dentro do prazo estipulado no placard da sala de professores, organizar os anexos do PCT (que vai-se a ver são mais volumosos que o próprio PCT em si). E depois olha-se para o lado e vê-se o DT X ou o DT Y que ainda não entregraram; o DT Z que ainda nem sequer sabe como se inserem os dados dos planos, enquanto outros desesperaram para fazer tudo, a tempo...

O ano terminou!!!!
Mais um ano que se passou, rapidamente.
Ainda há pouco entrava na escola, pela primeira vez. Timidamente, olhando com reservas, sendo olhada de canto. Aos poucos vamo-nos conhecendo, e até acabamos por criar relações especiais com os colegas, amizades que nos marcam, que nos ajudam a encarar as dificuldades que este ano nos apareceram pela frente, momentos de convívio que nos ficam na memória, horas de boas gargalhadas...
Este ano não foi fácil. Felizmente não tive problemas com as minhas turmas, mas foi preciso trabalhar muito. Foram muitos alunos com NEE (necessidades educativas especiais). Só numa turma apanhei Currículo Alternativo, Currículo Escolar Próprio, Adaptações Curriculares (ao abrigo do 319/91 ou simplemente ao nível do PCT). Foi um autêntico estágio nesta área, mas sinto que ainda tenho muito para aprender.

Fui DT pela primeira vez. O balanço pode considerar-se positivo, apesar de todas as situações que estiveram relacionadas (algumas já aqui contadas). Mas senti muita falta de apoio, senti-me desamparada. Ninguém parou para perguntar se já o tinha sido, ninguém perguntou se precisava de ajuda. E como precisei!!!! Valeram-me alguns colegas, valeu-me a minha experiência como secretária em anos anteriores, valeu-me a iniciativa de perguntar (ou mesmo chatear) até perceber. Já lá diz o ditado "Quem tem boca chega a Roma"!
Fiz o que pude, o melhor que sei. Aprendi muito e sei que numa próxima vez irei fazer algumas coisas de modo diferente. Afinal, estamos sempre a aprender, com os outros, connosco mesmos, com os nossos erros.

Oficialmente ainda não, mas depois do sufoco passado já me sinto de férias.
Vou aproveitar para desacansar, para organizar o monte de papéis que se acumularam nos últimos meses. Ainda há algum trabalho a fazer!
O tempo convida a saídas, e o cheirinho do mar entra-me pela janela...

domingo, 8 de julho de 2007

Este é-te dedicado!

Tenho um amigo que me acompanha, para todo o lado, percorrendo os mesmos caminhos que me conduzem, dia-a-dia, até à minha escola.

É um amigo que me ouve quando canto ao som da música que passa na rádio (ou melhor desafino) , com quem converso ou discuto, com quem desabafo...

Já percorremos muitos quilómetros juntos (quase 40.000), muitas horas de viagem (em especial do Minho ao Alentejo, e vice-versa), já visitamos e descobrimos muitas paisagens.

Esteve sempre à altura de todos os desafios e hoje dedico-lhe este post! Sim, a ti meu bolinhas...

Não se admirem, mas a verdade é que gosto muito do meu "bolinhas" e faz exactamente 2 anos que nos conhecemos!

E já agora aqui fica um comentário, menos alegre.

Há quem considere um carro como um luxo. Eu não entendo assim. Na minha profissão, que me faz estar um ano no Alentejo (quando eu sou do Minho) e no outro saltar para o Tâmega, o carro é o meu meio de transporte, é uma necessidade. Podem dizer que sempre tenho os transportes públicos como alternativa, mas por vezes esquecem-se que muitas das nossas localidades têm a rede rodoviária um pouco deficitária, pode até acontecer que o horário do autocarro simplesmente não seja coincidente com o da escola. Existem localidades, com escolas básicas, onde o padeiro apenas passa 3 vezes por semana. Como será o autocarro?

Eu sei que existem colegas que fazem imensos sacrifícios ao longo do ano, que apanham mais do que um transporte público por dia ou sobrevivem através de boleias. Eu conheço colegas assim e dou-lhes o meu louvor por conseguirem resistir.

O que eu quero dizer é que o meu carro não é um luxo e por isso fiquei magoada quando há dias o encontrei todo vandalizado. Alguém o tinha riscado, do lado do condutor, ao longo de todo o comprimento, como se estivesse a contornar as portas. Aconteceu de dia, na rua onde eu moro. Ninguém viu. Não foi o único, também fizeram a um vizinho.

E eu pergunto, porquê? Qual a ideia, qual a intenção? Porquê a maldade...

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Mudei de profissão!!!!

Não estranhem o título deste post.
Pode não ser totalmente verdade, mas não anda muito longe do que aconteceu. Esta semana fui funcionária de secretaria, uma autêntica administrativa!

Para começar foram as matrículas, na 3ª feira.
Foi preciso entregar as avaliações aos pais, renovar as matrículas e ainda solicitar o transporte. Numa turma de 28 alunos podem fazer uma ideia da quantidade de papelada, com os pais a aparecerem quase em simultâneo...

É certo que pude contar com o apoio da minha secretária e da colega de Língua Portuguesa, mas mesmo assim foi um pouco confuso. O dito papel de matrículas, embora estivesse preenchido na maior parte dos itens, não o estava devidamente. Conclusão, foi preenchido na totalidade, novamente.

Quanto às avaliações, não houve muito a dizer. Nenhum se mostrou surpreendido, o que prova que pelo menos este período tiveram a sensatez de passar pelo local onde as pautas foram afixadas. A sério que não compreendo a falta de interesse que alguns Encarregados de Educação demonstram. Nos outros períodos, quando fiz a reunião de entrega de avaliações (quase 3 semanas depois das pautas terem sido afixadas) alguns pais mostraram-se surpreendidos com as notas dos seus filhos. Como é possível?! Não tiveram curiosidade?

Mas a semana não ficou por aqui. Lembram-se da dita base de dados da DREN?

Neste caso foi uma tarde inteira diante do computador. Era preciso introduzir, por aluno, o tipo de plano, as disciplinas abrangidas, a avaliação inicial e a avaliação final, por disciplina.

Além disso, em cada disciplina teríamos de indicar a(s) competência(s) a desenvolver e para cada uma delas a(s) modalidade(s) de apoio.
Não foi dificíl, apanhando-se o jeito até se consegue despachar. O problema é que a base de dados bloqueia se estiver muita gente a trabalhar nela e confesso que a reunião de preparação que os Directores de Turma tiveram não ajudou muito. Pessoalmente não gosto muito das coisas na teoria, nada como um computador à nossa frente para ajudar. Claro que o facto de na sala estarem presentes outros colegas, que já estavam a terminar a sua inserção de dados, também ajudou.

Toda a gente sabe que é no "desgraçado" do Director de Turma que cai o trabalho todo. Esta inserção de dados não é excepção a um trabalho exaustivo que se vai desenvolvendo ao longo do ano. No meu ponto de vista, este trabalho não deveria ter sido executado pelo DT mas sim pelos professores que implementaram o plano.

Se não reparem, como posso eu saber quais as competências que a colega de Inglês desenvolveu na sua aula? Qual o apoio que prestou ao aluno? Eu não sei, não faço a mínima ideia. Agora multipliquem esta dúvida por 11 disciplinas, e estas por 11 onze alunos, que era o total dos meus planos.
Não sei qual o objectivo desta base de dados, não sei qual a sua finalidade. Apenas sei que ela não é, não o pode ser, fiável, uma vez que não foi o próprio professor da disciplina que preencheu os dados. Pensem melhor nisso...

Como podem imaginar, esta semana fingi ser uma funcionária de secretaria, com uma pequena diferença. Não entrei às 9h e não saí às 17h (muito pelo contrário, eram quase 20h!). Será que alguém me paga horas extraordinárias? Não me parece...

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Prémio e Desafios!!!

Duplo prémio, atribuído pela Stôra e pela Bell a este cantinho!

"O Prémio "Blogue com grelos" premeia mulheres que, na sua escrita, para além de mostrarem uma preocupação pelo mundo à sua volta, ainda conseguem dar um pouco de si, dos seus sentires e com isso tornar mais leve a vida dos outros. Mulheres, mães, profissionais que espalham a palavra de uma forma emotiva e cativante. Que nos falam da guerra mas também do amor. A escrita no feminino, em toda a net lusófona tem que ser distinguida."

Obrigada pela distinção. Não sei se a mereço, mas mesmo assim Obrigada!


É a minha vez de premiar, e como devem imaginar não é nada fácil distinguir personalidades, pois cada uma vale por si. No entanto, para não fugir à regra, aqui ficam as minhas eleitas (correndo o eventual risco de já o terem sido):






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Mais um duplo desafio, proposto pelas anteriores bloguistas, Stôra e Bell!
Será que combinaram...?
E ainda pela Patrícia.

Desta vez cabe-me falar dos últimos 5 livros lidos.

Ler é dos meus passatempos preferidos, mas a falta de tempo por vezes impede-me de o realizar. Assim, a lista de livros lidos é menor do que a lista dos que pretendo ler. Além disso tenho uma mania no que respeita aos livros - quando recebo um livro devoro-o! Sim, não descanso enquanto não chegar à última página (então se são do género de suspense...). Passado algum tempo volto a pegar nesse livro e leio-o novamente. Desta vez mais calma, absorvendo cada página, cada emoção, descobrindo mil e um detalhes que anteriormente não tinha reparado. São manias, que se há-de fazer?

E assim, sem perder mais demoras, estes são os meus últimos 5 livros lidos:


Fortaleza Digital, Dan Brown - desde que descobri este autor devoro os livros dele. São realmente viciantes, não descansamos enquanto não chegamos à última página!

Cem anos de solidão, Gabriel García Márquez - história impressionante de uma família um tanto ou quanto estranha.

O Código Stravinci, Toby Clements - uma paródia ao original Código Da Vinci, muito divertido!

As intermitências da morte, José Saramago - muitos não gostam, mas para mim é um dos autores preferidos, em especial pelo "Ensaio sobre a cegueira".

Escuta a minha voz, Susanna Tamaro - um livro que está um pouco em stand-by, à espera que eu continue a sua leitura.

E agora passo a leitura aos seguintes blogs:





domingo, 1 de julho de 2007

Semana do dizer bem!

Pela mão da Paideia surgiu a proposta de se dizer bem, durante esta semana (25 de Junho a 1 de Julho), de um aluno, de um colega, de uma iniciativa, enfim, dizer bem da educação. Achei de facto uma boa ideia e só por falta de tempo é que ainda não consegui postar o meu post (deixei mesmo para o último dia da campanha (tipicamente portuguesa!), mas penso que ainda vai a tempo!).

Esta onda de blogs de professores está a crescer, tem sido noticiado nos jornais, mas parece-me a mim que nos apontam o dedo, pois entendem os posts como queixas de uma classe, ou seja, não fazemos mais nada senão queixarmo-nos. Mas sabem, eu não me queixo, embora possa parecer a quem por aqui passa. Eu desabafo, eu mostro aquilo que sinto, aquilo que se passa no meu dia-a-dia. São situações reais, algumas boas, outras menos boas, mas que mostram como é o diário desta professora de olho azul.

Depois do esclarecimento, vamos então ao post concreto. Decidi falar de uma área não disciplinar – Área de Projecto. Pessoalmente não acho muita piada a esta área, e considero que tal como no 2º ciclo, também no 3º ciclo esta deveria ser leccionada por dois professores. Gerir projectos de vários grupos de trabalho, com solicitações constantes, em que, de acordo com o trabalho a ser desenvolvido, existem grupos que necessitam de pesquisar na net e outros não. Como posso eu dividir-me? Deixar metade da turma na sala sozinha e eu estar com a outra metade na sala de informática? Nem pensar!!! Mas enfim, não posso estar a criticar que este post é para dizer bem…

O início do ano na turma em que leccionei Área de Projecto (não é bem leccionar, mas a verdade é que não sei qual o melhor termo) foi um pouco complicado. A turma era muito grande, com alunos muito perturbadores, e com enormes dificuldades em perceber qual a ideia principal de Área de Projecto.

No meu ponto de vista, é necessário seleccionar um tema geral, sobre o qual a turma se irá debruçar e depois, de acordo com os grupos formados, seleccionarem vários sub-temas, terminando num produto final.

Pois, formar os grupos não foi fácil, escolher os temas ainda pior. Cada grupo apresentava uma proposta completamente diferente do grupo vizinho. Depois de muitas discussões, sem chegarmos a lado nenhum fiz uma proposta de trabalho – “Um dia de actividades com o Pré-Escolar”.

A ideia era simples. Cada grupo seleccionava um conjunto de jogos, adequados à idade destas crianças, preparava os materiais, e depois iríamos jogar com as crianças de um dos jardins-de-infância do agrupamento de escolas. A princípio ficaram um pouco renitentes, mas aceitaram a proposta e gradualmente foram ficando entusiasmados e bastante ansiosos por concretizarem o projecto.

Escolher o jardim-de-infância não foi difícil – o mais perto da nossa escola, para não implicar transporte e por coincidência aquele que a maior parte da turma tinha frequentado. No dia combinado lá fomos (com o apoio do pai do JP que se disponibilizou para levar e trazer de volta os materiais).

O feed-back daquelas crianças de 3,4 e 5 anos foi fantástico. Muito entusiasmo, muita alegria, muita brincadeira – pescaria, jogo dos sacos, peddy-paper, gincana, jogo das cadeiras – estes foram alguns. Quem ficou com pena foram os alunos do 1º Ciclo, para os quais não estavam destinadas as actividades, mas que puderam participar num jogo de futebol com os meus alunos.

A educadora de infância adorou e pediu para repetir mais vezes. De facto, as escolas estão agrupadas, mas falta esta ligação, este contacto entre os diferentes níveis, entre as diferentes escolas, promovendo assim a interdisciplinaridade. Se puder volto a repetir a experiência!